O que as universidades americanas podem ensinar às brasileiras?


O que as universidades americanas podem ensinar às brasileiras?

Não é de hoje que ouvimos falar das metodologias que as universidades americanas utilizam, não é mesmo? Na verdade, desde o ensino básico temos diferenças que contrastam bastante o que vivemos aqui no Brasil. Claro, algumas boas, outras ruins.

Mas falando sobre aquilo que é bom: será que o Brasil seria capaz de aprender alguma coisa com as metodologias inovadoras do Tio Sam?

O culto ao "vestibular"

Bem diferente do que vimos no Brasil, um aluno concluinte do Ensino Médio não precisa prestar vestibular. O quê? Calma, como é? Sem vestibular?

Sim, é isso mesmo. No último ano do colegial, os alunos prestam um teste chamado SAT, que engloba um teste de QI e um de aprendizado das matérias estudadas até o momento. Essa prova pode até se assemelhar com um vestibular convencional brasileiro, mas ela é idêntica para todos os alunos, independente da universidade que vão prestar, além de não ser a única garantia de entrada.

O histórico escolar também é um ponto importantíssimo, porque quanto mais renomada é a faculdade, mais difícil fica o processo de entrada, o que gera um peso enorme ao histórico escolar. Universidades mais renomadas como Harvard e Yale também se utilizam de entrevistas pessoais com os candidatos.

Grade curricular

A grade curricular das faculdades americanas são plenamente flexíveis, dando liberdade ao aluno para escolher o que quer estudar, principalmente nos primeiros anos. O curso passa a ser bem genérico e, em alguns casos, não têm uma definição em um primeiro momento.

Lá os alunos entram em um “College”, que é igual para todos e dessa forma vão escolhendo as matérias que desejam cursar, moldando uma concentração específica, mas totalmente pessoal. Isso significa que os propósitos de um curso universitário nos EUA são providenciar uma experiência de vida aos jovens, baseando-se no que ele gostaria de aprender (e que, de fato, aprende). O crescimento intelectual dos americanos também cresce explicitamente, uma vez que os alunos têm uma ótima base de conhecimentos universais.

E aí vemos as semelhanças com a nossa nova metodologia – o Blox? ? Ele procura sempre atualizar o modo de ensinar e aprender, afinal, isso faz parte do ciclo da educação!

Primeiro nível: Graduação (“Undergraduate”)
Um estudante que frequenta uma faculdade ou universidade e que ainda não obteve o seu grau de bacharel, faz estudos em nível de graduação. Normalmente são necessários quatro anos para obter o bacharelado. Você pode começar seus estudos para obter o grau de bacharel em um community college ou em uma universidade ou faculdade de quatro anos.

Nos primeiros dois anos de estudos, você geralmente terá que cursar uma variedade de matérias, chamadas de pré-requisito: literatura, ciências, ciências sociais, artes, história, etc. O motivo disso é adquirir um conhecimento, uma base geral sobre uma variedade de assuntos antes de se concentrar em um campo específico de estudos.

Muitos estudantes preferem estudar em um community college para fazer os primeiros dois anos das matérias de pré-requisito. Eles obterão o grau de transferência de Associate of Arts (AA), para então poderem se transferir para uma universidade ou faculdade de quatro anos.

Um “major” (área principal de concentração) é o campo específico de estudo do seu diploma. Por exemplo, se a área principal de concentração de uma pessoa for jornalismo, o diploma que a pessoa obterá ao final do curso será um bacharelado de Ciências Humanas em Jornalismo (Bachelor of Arts in Journalism). Você terá que fazer um certo número de matérias neste campo para atender aos requisitos de formatura do seu curso. É preciso escolher a área principal de concentração no começo do terceiro ano de estudos.

Uma característica típica do sistema de educação superior americano é o fato de você poder mudar a sua área principal de concentração muitas vezes, se assim o desejar. É muito comum os estudantes americanos mudarem de curso durante os estudos de graduação. Frequentemente, os estudantes acabam descobrindo um outro campo de estudos mais interessante. O sistema de educação americano é muito flexível. Lembre-se que o fato de mudar de curso (área principal de concentração) pode fazer com que seja preciso cursar mais matérias, o que significa mais tempo e dinheiro.


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