O esporte brasileiro vive dias de muitos questionamentos e necessidade de mudanças, com muitos desafios pela frente, em todos os níveis. A minha visão sobre os benefícios que o esporte traz para a sociedade vai muito mais além do que quadros de medalhas. Acredito que todas as pessoas têm que ter direito ao acesso à prática do esporte e ao desenvolvimento das suas capacidades pessoais, físicas e mentais, conforme falam a Constituição e o Estatuto da Criança e do Adolescente.
O Brasil tem um enorme potencial e tenho certeza de que pode um dia chegar a ser considerado uma potência esportiva. Porém, esse dia só chegará quando tivermos uma população ativa e saudável, a qual atua dentro de uma cultura do dia a dia de práticas esportivas. Esse é um dos desafios do Instituto Esporte & Educação (IEE), criado por mim em 2001, e que, ao longo desses 16 anos, já atendeu, direta e indiretamente, mais de 3 milhões de crianças e jovens pelo país, além de ter capacitado em esporte educ acional mais de 35 mil professores.
Todo esse trabalho contínuo, diário e ininterrupto só é possível porque existem empresas que estão dispostas a investir no IEE, no Terceiro Setor. Se o esporte dependesse apenas dos recursos que o governo disponibiliza, estaríamos muito pior. Em alguns orçamentos, a pasta do Esporte recebe menos de 1% do valor total. Bilhões de reais por ano na saúde poderiam ser economizados se a atividade esportiva estivesse no cotidiano dos brasileiros.
Investir e se associar com uma entidade do Terceiro Setor, que busca o bem-estar social, tentando suprir carências da população em diversas áreas, pode trazer muitos benefícios para as empresas. Além de se comprometer com a responsabilidade social, que é – ou deveria ser - muito importante para os valores e missão de uma companhia, o investidor ainda ganha com o retorno gerado pelo trabalho da instituição apoiada.
O IEE, por exemplo, conseguiu dar de retorno para seus parceiros, apenas nos oito primeiros meses do ano, mais de R$ 2,8 milhões. Em 2016, esse valor foi de R$ 6,813 milhões. Esses valores são calculados de acordo com o espaço conquistado pelo Instituto na imprensa nacional, com a divulgação do seu trabalho e ações e, consequentemente, dos seus parceiros e patrocinadores dos projetos. São valores grandes, principalmente considerando o atual estado da crise no país.
Ao longo dos anos, foram mais de 80 empresas que resolveram apostar no IEE e no Terceiro Setor e viram como investir na área traz benefícios para todos, principalmente para a população.
Nesses 16 anos já avançamos muito, mas ainda falta um longo caminho a percorrer para chegarmos onde devemos estar. Porém, se essa caminhada é feita em parceria, ela tem muito mais chances de se tornar menor e o destino final, lá na frente, ser alcançado: um melhor futuro para o esporte e para o país.
Muito além do QI: Conheça o modelo de 7 inteligências O de Albert Einstein era 160. O de Bill Gates e Stephen Hawking, também. O de Marilyn Vos Savant, 228. Mas o QI, o quociente de inteligência, não é –…
E se... Essa expressão pequenina, de apenas duas palavras, pode construir pontes, derrubar muros e evitar enganos nas relações pessoais e profissionais. Artigo…
A importância do Esporte - Portal Educação Dá-se o nome de esporte às atividades físicas realizadas por pessoas que se submetem a regulamentos e participam de competições. A prática de esportes…
Seu comportamento valida sua reputação? Você já parou para pensar que à medida que agimos, pode repercutir de maneira errada para as outras pessoas? Você pode até falar que sim, mas tenho certeza,…
Marcelo Ortega - Que país você quer para 2019? Há esperança! O Brasil vai melhorar, mas depende de nós. Nesse artigo, Marcelo Ortega explica sobre tal assunto.
Quais habilidades os profissionais e empreendedores deveriam ter no século 21? – Por André Castro. Artigo publicado pelo André Castro.