Nathália Fernandes

Nathália é uma mulher trans e jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Reconhecida como Top Voice do LinkedIn e destacada entre os 50 perfis mais influentes da plataforma, ela utiliza sua voz para provocar reflexões profundas sobre diversidade, equidade de gênero, saúde mental e cultura organizacional.

Com mais de cinco anos de experiência em comunicação interna, Nathália dedica-se a fortalecer o engajamento dos colaboradores e a promover uma cultura corporativa inclusiva e autêntica. Sua trajetória é marcada por iniciativas que unem propósito e inovação — como sua participação ativa em projetos de diversidade e inclusão e no lançamento de uma rede social corporativa, voltada a aproximar pessoas e ideias dentro do ambiente de trabalho.

Recentemente, teve a oportunidade de entrevistar Érika Hilton para a ELLE View, consolidando ainda mais sua atuação como uma voz relevante no diálogo sobre representatividade e transformação social.

Apaixonada por novas experiências e desafios que fogem do óbvio, Nathália acredita no poder da comunicação como ferramenta de mudança — e faz disso o fio condutor de sua jornada pessoal e profissional.

Temas de Palestras:

Diversidade e Inclusão: Saindo do Zero

Nesta palestra, o público é convidado a mergulhar no universo da Diversidade e Inclusão de forma embasada, acessível e prática.
O conteúdo é voltado especialmente para empresas que estão iniciando suas jornadas de inclusão e desejam apresentar aos seus times os principais conceitos, termos e ideias sobre o tema.

Com uma linguagem clara e envolvente, o material reúne dados, informações e dinâmicas interativas, incluindo um jogo reflexivo sobre privilégios, que estimula a empatia e a conscientização de maneira simples, leve e transformadora.

Diversidade e Inclusão: Um Olhar TRANSformador

Pessoas trans enfrentam uma série de desafios e barreiras na sociedade — e o mercado de trabalho formal ainda reflete muitas dessas desigualdades.
Mas, afinal, como incluir pessoas trans e travestis de forma genuína?
Quais boas práticas e ações do dia a dia podem transformar ambientes corporativos em espaços realmente acolhedores?
E por que é tão importante compreender o contexto social dessa população antes de desenvolver iniciativas de inclusão?

Essas e outras questões são exploradas nesta palestra que combina conhecimento, dados e vivências reais, em uma abordagem prática, sensível e acessível.
O objetivo é contribuir de maneira concreta para o avanço das políticas e práticas de inclusão de pessoas trans e travestis nas empresas, promovendo ambientes mais diversos, humanos e transformadores.

Comunicação Inclusiva: Do Conceitual ao Prático

Uma comunicação inclusiva é aquela que vai além de transmitir uma mensagem de forma clara e objetiva — é aquela capaz de incluir todas as pessoas.

Nesta palestra, além de uma breve contextualização histórica sobre a língua e suas transformações ao longo do tempo, Nathália apresenta de forma prática e exemplificada como adotar uma comunicação mais inclusiva no dia a dia — que vai muito além do uso de termos neutros ou sem demarcação de gênero.

O conteúdo é indicado para todas as pessoas, mas especialmente voltado aos times de Comunicação, Recursos Humanos e Diversidade & Inclusão, que buscam aprimorar suas práticas e fortalecer uma cultura verdadeiramente acolhedora e representativa.

Mulheridades em Pauta: E Eu Não Posso Ser uma Mulher?

Quando falamos sobre mulheres, falamos de um grupo diverso e plural, que compartilha vivências em comum, mas também carrega particularidades únicas.
Sob a perspectiva da interseccionalidade, o público é convidado a refletir, a partir de uma contextualização histórica e social, sobre os desafios e lutas das mulheres — contribuindo para o fortalecimento da inclusão desse grupo não apenas no mercado de trabalho, mas na sociedade como um todo.

A partir do seu lugar de fala enquanto mulher trans, nascida e criada no subúrbio carioca, Nathália compartilha vivências, aprendizados e reflexões que ampliam o olhar sobre o que significa ser mulher.
O objetivo é fomentar a inclusão de todas as mulheres — negras, brancas, cis, trans, com ou sem deficiência, 50+ ou com quaisquer outros marcadores sociais — reforçando que todas as identidades femininas importam e merecem ser reconhecidas.

Desmistificando a Sigla LGBTQIAP+ e Outros Conceitos

Esta palestra é voltada para empresas que estão iniciando suas ações de sensibilização sobre a temática LGBTQIAP+ e desejam apresentar conceitos fundamentais de forma clara, didática e acessível aos seus times.

Nathália explora a sigla LGBTQIAP+ de maneira prática e educativa, abordando também temas como cisgeneridade, transgeneridades, orientação afetivo-sexual, identidade de gênero, normatividade, homotransfobia, entre outros.
O conteúdo é enriquecido com exemplos do cotidiano, facilitando a compreensão e promovendo uma reflexão genuína sobre o respeito e a inclusão dentro e fora do ambiente de trabalho.

Um Mês do Orgulho... Para Quê?

Nesta palestra, Nathália apresenta uma perspectiva histórica e crítica sobre o surgimento do Mês do Orgulho LGBTQIAP+, contextualizando os movimentos que deram origem às celebrações e às lutas que persistem até hoje.

Partindo da Revolta de Stonewall, marco do movimento LGBTQIAP+ no mundo, até os acontecimentos e avanços no Brasil, o conteúdo propõe uma reflexão sobre como surgem as identidades sexuais e de gênero, e em quais contextos sociais elas se consolidam.

Entre avanços, retrocessos, violências e resistências, a palestra destaca a importância contínua da luta por direitos e reconhecimento, reforçando o verdadeiro significado do orgulho: existir, resistir e celebrar a diversidade.

O humor que dói no outro: discriminações não são piadas!

As pesquisas com foco em Diversidade e Inclusão apontam que pessoas de grupos minorizados já presenciaram ou foram vítimas de piadas racistas, LGBTfóbicas, capacitistas, machistas. Nesta palestra, a partir do conceito de “Racismo Recreativo”, abordo como o uso do humor hostil tem impactos significativos no
mercado de trabalho, especialmente em pessoas de grupos socialmente minorizados. O que é o humor? Por que fazemos e rimos de piadas hostis? O humor é um comportamento automático? Quais as implicações de piadas e brincadeiras hostis no ambiente de trabalho? O que são e como os estereótipos causam danos morais, materiais e psicológicos em grupos minorizados? Essas e outras questões são discutidas de forma prática e embasada nesse material.

AT 10-25