Jessica de Paula
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Jessica de Paula

Rio de Janeiro/RJ

Jéssica vive com deficiência física desde os 6 anos de idade, usa suas muletas para inspirar pessoas e contar histórias sobre os lugares por onde passa. É palestrante, escritora e empreendedora social.

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Jessica de Paula







Jéssica vive com deficiência física desde os 6 anos de idade, usa suas muletas para inspirar pessoas e contar histórias sobre os lugares por onde passa. É palestrante, escritora e empreendedora social.

Jornalista formada pela Universidade de Brasília. Estudou reportagem especial, elaboração de documentário e política internacional na Universidade Carlos III de Madri. Viajou, também sozinha, para áreas de risco entre Etiópia, Sudão, Sudão do Sul e Uganda, e escreveu um livro premiado sobre o conflito na região. Em seu trabalho mais recente, retratou a crise na Venezuela e realidade de seus refugiados no estado de Roraima. 

Jéssica aprendeu a se adaptar, reaprendeu a sentar, a engatinhar, a se reinventar diante de cada dificuldade. Com treinamento e esforço diários, começou a se locomover em uma cadeira de rodas. Depois, caminhou com um andador, passando por um par de muletas axilares até chegar ao modelo que utiliza, hoje, para percorrer o mundo. Nascida e criada na cidade de Rio Verde, interior do estado de Goiás, já esteve sozinha em 34 países. Conheceu tribos indígenas, campos de refugiados, trabalhadores escravos, favelas, ciganos, montanhas, desertos e oceanos.

Seu primeiro livro publicado, o “Estamos Aqui”. Jéssica conta histórias das vítimas de conflito que encontrou durante a viagem ao leste africano e os desafios para chegar até alguns dos lugares mais remotos que o jornalismo literário já conheceu. Esteve em campos de refugiados na Etiópia. No Sudão, sob 52 graus de temperatura, chegou a ser detida e expulsa de um estado cuja presença de estrangeiros é proibida devido aos intensos conflitos na região. No Sudão do Sul, conheceu ex-crianças soldados. Viveu sem saneamento básico, nem energia elétrica e teve de adaptar suas condições físicas à estrutura do local. A obra também relata as histórias vividas por pessoas sequestradas pela milícia de Joseph Kony, um dos 10 homens mais procurados do mundo. Ao fim da viagem, em Uganda, Jéssica ainda contraiu malária. Mas voltou sã e salva pra contar, para o resto do mundo, que eles estão lá.

O conteúdo das palestras traz uma diferente perspectiva sobre a maneira como lidamos com nossos próprios desafios e com a sociedade. Histórias que mostram resiliência, determinação, garra e o valor do trabalho em equipe contadas por uma mulher com deficiência, com as limitações de seu corpo, quebra limites para encontrar histórias extraordinárias e transformar a realidade daqueles que estão lá.

Temas de Palestras:

QUAL É A SUA MULETA?

Com uma mochila de 12 kg nas costas e um par de muletas, Jéssica já subiu Machu Picchu, escalou pedras e atravessou gêiseres, dormiu em aldeias indígenas, foi "ao banheiro" em meio a rochas vulcânicas na Bolívia, foi expulsa de um estado em conflito no Sudão, mergulhou em alto mar e andou de camelo no Saara, A deficiência mostrou à Jéssica como se reinventar a cada dia.

Os lugares por onde passou, ensinaram que desafios exigem melhoria contínua. As pessoas que conheceu revelaram o valor da persistência. O resultado é uma fala inspiradora, que faz enxergar as adversidades de forma diferente. Afinal, o que poderiam ser apenas muletas se tornam impulsos para quebrar limites.

DIVERSIDADE E INCLUSÃO

Nessa palestra, através de suas experiências no Brasil e em diferentes países, Jéssica relata ações necessárias para enfrentamento de preconceito, inacessibilidade e intolerância. Apresenta elementos para promoção da cidadania empresarial, gerenciamento de crises e compreensão do que se trata representatividade e lugar de fala.

Nessa abordagem, também podem ser expostas ações para mudanças e enfrentamento dos desafios para inclusão e promoção da integralidade de LGBTs, pessoas com deficiência e mulheres. No caso das pessoas com deficiência, é evidenciado o Modelo Social da Deficiência e será possível entender o que é capacitismo (o preconceito contra as pessoas com deficiência), bem como a realidade enfrentada por essa população no Brasil.

Modelo social da deficiência;

Capacitismo, entenda o preconceito contra as pessoas com deficiência;

Os desafios da mulher com deficiência;

Integralidade da pessoa, deficiência como forma de inclusão;

Conceitos de acessibilidade;

Entenda a ideia de superação para quem possui uma deficiência;

Como colaborar com a visibilidade e protagonismo das pessoas com deficiência;

Proposta de ações para mudanças e enfrentamento dos desafios apresentados.

 



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