Curitiba/PR
Hacker ativista, arquiteto de sistemas. Focado em desenvolver tecnologia de ponta acessível e eficiente para impactar a vida de 1 bilhão de pessoas no mundo todo. Fundador da empresa LAURA e Criador da primeira Plataforma de Inteligência Artificial Gerenciadora de Risco do Mundo.
Hacker ativista, arquiteto de sistemas. Focado em desenvolver tecnologia de ponta acessível e eficiente para impactar a vida de 1 bilhão de pessoas no mundo todo. Fundador da empresa LAURA e Criador da primeira Plataforma de Inteligência Artificial Gerenciadora de Risco do Mundo.
Após perder filha, pai cria robô que pode salvar até 10 mil brasileiros por ano.
Arquiteto de sistemas curitibano desenvolveu o Robô Laura, primeiro algoritmo que prevê complicações hospitalares usando inteligência artificial
Foi uma saga de 18 dias. Em 2010, a bebê Laura nasceu prematura e foi internada na UTI Neonatal de um hospital em Curitiba. Foi quando a sepse, mais conhecida como infecção hospitalar, mudou para sempre o rumo da vida de Laura, de seu pai e, futuramente, de muitas pessoas. A doença fez a bebê partir com apenas 18 dias de vida e deixou seu pai, Jacson Fressatto, com a revolta, a angústia e a impotência características do luto.
Mas a história felizmente não acaba aí. Para Fressatto, a dor se transformou em um novo propósito de vida: evitar que outras pessoas morressem da mesma forma que Laura. "Minha missão hoje é evitar que outros pais passem pela dor que eu passei e sei que a inteligência artificial pode ser nossa aliada para isso", explica.,
Em homenagem à filha, o arquiteto de sistemas curitibano criou o primeiro robô cognitivo gerenciador de risco do mundo, batizado com o nome de LAURA. Hoje, dois anos após sua criação, o robô salva uma vida por dia e atualmente opera em cinco hospitais.
Como funciona
O software da LAURA lê informações dos pacientes e emite alertas enviados a cada 3,8 segundos à equipe médica. O objetivo é denunciar aqueles com riscos de infecção generalizada e gerenciar o quadro dos que já apresentam casos de deterioração.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as infecções hospitalares atingem cerca de 14% dos pacientes internados e são responsáveis por mais de 100 mil mortes no Brasil todos os anos. As estatísticas do robô indicam queda de 9% nos casos de infecção nos hospitais que usam o recurso. Nessa conta, a tecnologia pode salvar até 10 mil brasileiros por ano.
"Já sabemos que o robô funciona e é eficiente, com potencial gigante para ser implantado em outras regiões do país", salienta Jacsson, que enquanto cuidava do desenvolvimento de Laura, teve outros dois filhos: Léo e Maya.
Hoje, o arquiteto de sistemas é convidado para dar palestras em todo o Brasil sobre a tecnologia que criou e sua história de superação. Em maio deste ano, participou do TEDx Talks em São Paulo, falando sobre como manteve sua filha viva para sempre salvando milhares de vidas.
Tema de Palestras
- Superação
- Tecnologia
- Inteligência Artificial
- Saúde - Área Hospitalar
- Empreendedorismo
- Liderança
- Motivação